quinta-feira, 24 de maio de 2012

A LITERATURA


 “a literatura não é um jogo, um passatempo, um produto anacrônico de uma sociedade dessorada, mas uma atividade artística que, sob multiformes modulações, tem exprimido e continua a exprimir, de modo inconfundível, a alegria e a angústia, as certezas e os enigmas do homem. Foi assim com Ésquilo e com Ovídeo, com Petrarca e com Shakespeare, com Racine e com Sthendal, e com Eça e com James Joyce; continua ser assim com Sartre e com Beckett, com Jorge Amado e com Norman Mailer e com Cholokhov, com Miguel Torga ou com Herberto Helder. E assim há de continuar a ser com os escritores de amanhã. Apenas variará o tempo e o modo”. (AGUIAR E SILVA (apud, LAJOLO (1995, p. 7))

A literatura pode parecer que está descrevendo o mundo, e por vezes realmente o descreve, mas sua função real é desempenhativa: ela usa a linguagem dentro de certas convenções a fim de provocar certos efeitos em um leitor. (EAGLETON, 2003, p. 162)

[...] a literatura (e seu estudo) se relaciona com tudo que vai no mundo, se relaciona com tudo o que é humano. Porque poderíamos dizer que sua matéria é a “vida”, ou seja, a sociedade, o homem. Vida individual (sobrevivência e emoções), vida social e vida individual e vida virtual (ou possível). (SAMUEL, 2001, p. 8)

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