“a literatura não é um jogo, um
passatempo, um produto anacrônico de uma sociedade dessorada, mas uma atividade
artística que, sob multiformes modulações, tem exprimido e continua a exprimir,
de modo inconfundível, a alegria e a angústia, as certezas e os enigmas do
homem. Foi assim com Ésquilo e com Ovídeo, com Petrarca e com Shakespeare, com
Racine e com Sthendal, e com Eça e com James Joyce; continua ser assim com
Sartre e com Beckett, com Jorge Amado e com Norman Mailer e com Cholokhov, com
Miguel Torga ou com Herberto Helder. E assim há de continuar a ser com os
escritores de amanhã. Apenas variará o tempo e o modo”. (AGUIAR E SILVA (apud,
LAJOLO (1995, p. 7))
A literatura pode parecer que está
descrevendo o mundo, e por vezes realmente o descreve, mas sua função real é
desempenhativa: ela usa a linguagem dentro de certas convenções a fim de
provocar certos efeitos em um leitor. (EAGLETON, 2003, p. 162)
[...] a literatura (e seu estudo) se
relaciona com tudo que vai no mundo,
se relaciona com tudo o que é humano. Porque poderíamos dizer que sua matéria é
a “vida”, ou seja, a sociedade, o homem. Vida individual (sobrevivência e
emoções), vida social e vida individual e vida virtual (ou possível). (SAMUEL,
2001, p. 8)
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